Um dos momentos mais agradáveis do dia é a hora do almoço aqui no jornal. Discutimos a vida, bobagens, política, coisa séria, motivos, sentidos, nos criticamos (muito!), tentamos nos cuidar. E me sinto muito mais parte de alguma coisa que não sei descrever. Talvez seja a história se fazendo no cotidiano aparentemente tão bobo. Hoje, falamos sobre sair da inércia, mudar o curso, tomar as rédeas. Fiquei a tarde toda pensando nisso.
Ajudou a pensar um pouco reencontrar uma colega de faculdade, ela acompanhava um entrevistado que veio nos visitar. Fazia cinco anos que não a via. Nem tivemos contato próximo durante os anos em Bauru, mas revê-la foi rever aquela história, aqueles quatro anos tão inesquecíveis. Abraçá-la foi abraçar cada uma das pessoas que de alguma forma me construíram durante aquele período no campus da Unesp Bauru.
E, agora, estou ouvindo a Ceumar, em uns versos que ela fez, tão bonitos (Meu Nome), e rindo das coisas aqui na redação, brincando com os que me veem todo santo dia, feliz, triste, carrancuda, tonta...
Nossa que mistureira. É só que quando a vida resolve conter num dia me dá uma alegria meio triste, uma mescla de inconformismo com uma comodidade de conhecer. Ah, parece um samba ou bossa nova. Parece música.
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Um comentário:
Eu sempre digo que a felicidade me paralisa. Isso me deixa muito triste. Eu queria me movimentar qdo estou feliz. Mas não o faço, por mais que eu tente. saudades
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