terça-feira, 18 de agosto de 2009

Cotidiano

Um dos momentos mais agradáveis do dia é a hora do almoço aqui no jornal. Discutimos a vida, bobagens, política, coisa séria, motivos, sentidos, nos criticamos (muito!), tentamos nos cuidar. E me sinto muito mais parte de alguma coisa que não sei descrever. Talvez seja a história se fazendo no cotidiano aparentemente tão bobo. Hoje, falamos sobre sair da inércia, mudar o curso, tomar as rédeas. Fiquei a tarde toda pensando nisso.
Ajudou a pensar um pouco reencontrar uma colega de faculdade, ela acompanhava um entrevistado que veio nos visitar. Fazia cinco anos que não a via. Nem tivemos contato próximo durante os anos em Bauru, mas revê-la foi rever aquela história, aqueles quatro anos tão inesquecíveis. Abraçá-la foi abraçar cada uma das pessoas que de alguma forma me construíram durante aquele período no campus da Unesp Bauru.
E, agora, estou ouvindo a Ceumar, em uns versos que ela fez, tão bonitos (Meu Nome), e rindo das coisas aqui na redação, brincando com os que me veem todo santo dia, feliz, triste, carrancuda, tonta...
Nossa que mistureira. É só que quando a vida resolve conter num dia me dá uma alegria meio triste, uma mescla de inconformismo com uma comodidade de conhecer. Ah, parece um samba ou bossa nova. Parece música.

Um comentário:

Bia Rodrigues disse...

Eu sempre digo que a felicidade me paralisa. Isso me deixa muito triste. Eu queria me movimentar qdo estou feliz. Mas não o faço, por mais que eu tente. saudades