domingo, 9 de agosto de 2009

Um filme, talvez, bom

Desde pequena, sempre tive a impressão de que atuava como personagem principal de um filme, um livro. Era como se contasse uma história. O tempo passou, as coisas de criança vão se tornando cada vez mais lembranças que parecem de outro século (e realmente são!), mas algumas coisas, vez ou outra, voltam à memória. Essa impressão de ser parte de uma história de livro nunca morreu. Amadureceu, mudou de nome, trocou de roupa. Mas, em alguns momentos, tenho a sensação nítida que vivo algo que vejo lá da frente, de uma velhice que me aguarda, mas já é real. Coisa doida... Ah, não se deve levar a sério coisas escritas quase às duas da manhã, na casa de pai e mãe, depois de encher bexigas com a irmã mais nova e pendurá-las na copa com um bilhete de "Feliz Dia Dos Pais".

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