segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Minha xará

Para compensar a ausência dos últimos dias, hoje vou aproveitar essa felicidade e inspiração aparentemente sem causa para escrever um pouco mais.
Qual criança não gosta de ser xará de alguém famoso ou ter o mesmo nome de personagem de novela uma vez na vida? Pois bem, eu, com esse nome um tanto quanto incomum (a não ser por Hitler), nunca tive esse prazerzinho bobo. O máximo que posso considerar um xará conhecido é Ariano Suassuna. Mas é homem, poxa!
Já estava conformada com o fato de que Gilberto Braga não teria uma protagonista Ariana, como Helena para Manoel Carlos, nem mesmo seria figurante de Malhação uma pobre Ariana.
Há um certo tempo eu estava numa procura por Hilda Hilst. Encanei que queria ler algo dela. Procurei em uma livraria, mas nada me chamava tanto a atenção. Até que uma busca despretenciosa me levou ao que ouço agora no meu rádio: "De Ariana para Dionísio". Zeca Baleiro reuniu apenas intérpretes das mais feras que eu já ouvi nessa vidinha para cantar Hilda Hilst. Rita Ribeiro, Verônica Sabino, Maria Bethânia, Jussara Silveira, Angela Rô Rô, Ná Ozzetti, Zélia Duncan, Olívia Byington, Mônica Salmaso e Angela Maria.
Ah, valeu a pena esperar tanto assim pra achar uma xará expressiva! Estou apaixonada por Hilda Hilst. Encantada com Ariana. Louca por Dionísio. Resumo: na mitologia Ariana ajuda um cabra a vencer o minotauro pq, tonta, estava apaixonada por ele. Fulaninho prometeu que se ela o ajudasse, ele a levaria consigo. Levou mesmo, mas abandonou na primeira ilha que encontrou pelo caminho. Então, sofrendo a tadinha da Ariana foi encontrada por Dionísio. Que se apaixonou por ela. Mas isso não ia prestar, né? Como é que se ama e se é amada por um Deus do Vinho, Senhor do Caos?
Hilda Hilst poetiza a espera e entrega de Ariana a um amor avassalador, uma paixão destruidora, aterradora e nascente de poesia. Dizem que Dionísio é a figura de um namorado da escritora, claro, representada por Ariana.
Isso tudo nas vozes de mulheres que dão vida à qualquer melodia (ah, vamos combinar, Maria Bethânia faz até "É o Amor" ficar aceitável, Ná Ozzetti acaba de fazer uma interpretação linda de Carmem Miranda e Mônica Salmaso..., ah a Mônica - hahahahaha, isso sem contar Olívia, Zélia, Angelas...). Um time feminino que garante maturidade e paixão à letra da nada politicamente correta Hilda Hilst. Eu vejo Ariana, "tão simultânea madura e adolescente". Não sei se me conformo aos poemas só pra ser mais minha xará ou se é pq sou assim intensa como ela.
Ah, que coisa linda. Isso que me faz ficar assim feliz sem ter motivo, eu acho...
Só um poema pra deixar com vontade:

VI
Três luas, Dionísio, não te vejo.
Três luas percorro a Casa, a minha,
E entre o pátio e a figueira
Converso e passeio com meus cães
E fingindo altivez digo à minha estrela
Essa que é inteira prata, dez mil sóis
Sirius pressaga
Que Ariana pode estar sozinha
Sem Dionísio, sem riqueza ou fama
Porque há dentro dela um sol maior:
Amor que se alimenta de uma chama
Movediça e lunada, mais luzente e alta
Quando tu, Dionísio, não estás.

Fez-se Mar

Devagar, quase sem que se perceba, chega. Assim, como quem não quer muita coisa, só um lugar. Esparrama e ganha espaço. Esparrama e ganha prioridades e transforma realidades. Imprime sulcos profundos, estabelece-se em todas as relações. Há traços da sua presença no sorriso, no olhar, no gesto. Sem que se perceba, torna-se razão primeira, motivo maior, motor e motriz. Apesar disso não faz refém, liberta sempre. É sinal cantar de manhã, sonhar à tarde no meio do expediente ou perder o sono. É sinal também sofrer em silêncio, chorar escondido ou querer dormir eternamente. Contém em si toda salvação do mundo e é também responsável por revoltas que desfazem realidades antigas. É sinal divagar sem causa...

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Laços...

Éramos feito Tico e Teco. Naqueles meus primeiros anos na faculdade, Theresa me emprestou dinheiro, me emprestou o carro, me deu colo e ombro. São inumeráveis as cenas que carrego e carregarei comigo. No dia histórico 11 de setembro, vimos as cenas do WTC pelas telas das tvs à venda no Wall Mart, quando eu matei aula não me lembro porque, mas estávamos lá comprando alguma coisa. Bom, se estávamos comprando e eu matei aula, ela não estava nada bem! Teve uma vez que comemos coisa de 72 pasteizinhos (daqueles vendidos prontos pra fritar) pq estávamos tristes. Um dia, ela levou um CD, colocou pra tocar, subiu na bancada da cozinha e começou a dançar e cantar desvairadamente Mr. Big. Perdi as contas de quantas madrugadas perdemos ao telefone. Quando me levaram do bolso o único dinheiro que tinha em uma passagem por São Paulo, foi pra ela que eu liguei a cobrar só pra ouvir uma voz familiar (detalhe: eram 7 horas da manhã e Theresa morava em Goiânia, na época). Até hj dou risada sozinha quando lembro dela bêbada pensando que estava ficando cega pq eu disse a ela que o sol já tinha nascido e estava tudo escuro, ela acreditou! Quando Theresa se formou, na noite anterior à sua ida de Bauru, choramos feito crianças, sem palavras. Tantas coisas...
Mas a vida se abre sempre num feroz carrossel, como diz Toquinho, e nos afastamos. Ontem, conversamos pelo msn, depois que o carrossel nos trouxe aqui. Não há tempo que supere a sinceridade de um laço fraterno, quando real. O diálogo final foi mais ou menos assim:
Theresa - Assisti Ensaio sobre a cegueira
Eu - Bom, muito bom o filme
Theresa - Ah, muito sério. Vc sabe, não sou muito cult
Eu - Eu finjo que sou. Faz parte do meu show
Theresa - Sim, resquícios da sua vida unespiana. Mas eu sei que é tudo fingimento. Bjos!
Eu - Hahahahaha... Bjos!
Me vieram à mente todos esses momentos, como uma onda incontrolável. Ela sabe. Conhece a essência dessa mutação ambulante. Essência não muda e os que tiveram acesso a ela uma vez podem entrar e sair a qualquer momento, retirando de dentro de mim o que há de melhor. Essas pessoas souberam suportar o pior de mim, têm todo o direito! Bem-vinda de volta, Theresa!

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Cotidiano

Um dos momentos mais agradáveis do dia é a hora do almoço aqui no jornal. Discutimos a vida, bobagens, política, coisa séria, motivos, sentidos, nos criticamos (muito!), tentamos nos cuidar. E me sinto muito mais parte de alguma coisa que não sei descrever. Talvez seja a história se fazendo no cotidiano aparentemente tão bobo. Hoje, falamos sobre sair da inércia, mudar o curso, tomar as rédeas. Fiquei a tarde toda pensando nisso.
Ajudou a pensar um pouco reencontrar uma colega de faculdade, ela acompanhava um entrevistado que veio nos visitar. Fazia cinco anos que não a via. Nem tivemos contato próximo durante os anos em Bauru, mas revê-la foi rever aquela história, aqueles quatro anos tão inesquecíveis. Abraçá-la foi abraçar cada uma das pessoas que de alguma forma me construíram durante aquele período no campus da Unesp Bauru.
E, agora, estou ouvindo a Ceumar, em uns versos que ela fez, tão bonitos (Meu Nome), e rindo das coisas aqui na redação, brincando com os que me veem todo santo dia, feliz, triste, carrancuda, tonta...
Nossa que mistureira. É só que quando a vida resolve conter num dia me dá uma alegria meio triste, uma mescla de inconformismo com uma comodidade de conhecer. Ah, parece um samba ou bossa nova. Parece música.

Complemento

Em mais um momento tietagem piegas e kitsch, aqui está a matéria, publicada hoje no Diário da Região, sobre o "Noites de Gala, Samba na Rua - Ao Vivo". Vou aprender a colocar áudio aqui e postar a entrevista que está gravada...

Mônica Salmaso e grupo Pau Brasil estão em disco ao vivo

Ariana Pereira
São José do Rio Preto, 18 de agosto de 2009

Grupo Pau Brasil e Mônica Salmaso: trabalho rendeu 2 CDs e um DVD

Dificilmente, eles serão vistos em um programa de televisão ou ouvidos em uma estação de rádio qualquer. Apesar disso, o grupo Pau Brasil e a cantora Mônica Salmaso conseguiram, em menos de dois anos, lançar dois CDs e um DVD, além de realizar uma turnê que percorreu 21 cidades, de abril a novembro do ano passado. Para fechar o ciclo de tanta estrada, foi gravada a versão ao vivo de “Noites de Gala, Samba na Rua”, trabalho em que o grupo e Mônica interpretam composições de Chico Buarque com parcerias de Edu Lobo, Guinga, Tom Jobim e Vinicius de Moraes. Teoricamente, “Noites de Gala, Samba na Rua” é o mesmo produto em três versões: estúdio, DVD e versão ao vivo. Teoricamente. A recém lançada versão ao vivo tem sutilezas que não podem passar desapercebidas por quem gosta de música e tem ouvidos sensíveis para um trabalho de entrosamento entre os músicos que se apresentam: a voz única de Mônica e a técnica impecável do Pau Brasil.“As músicas são as mesmas, com exceção de ‘Quem te viu quem te vê’, pois houve um problema técnico que impossibilitou inclui-la na versão ao vivo. As únicas diferenças estão em ‘Flor da Idade’ e ‘Moda do Pau Brasil’, que foram acrescentadas. Para mim, essa versão ao vivo é algo de registro. Existe uma diferença em fazer um disco dentro do estúdio e fazê-lo ao vivo. Principalmente, depois de ter feito toda a turnê. O CD ao vivo é mais quente, mais maduro, nossa forma de tocar é mais madura, existe o calor do momento”, afirma Mônica Salmaso.
Divulgação
A cantora era contra a gravação do CD ao vivo, uma vez que, quando teve início a turnê, os arranjos e vozes apresentados no palco estavam absolutamente iguais ao trabalho gravado em estúdio. Com o passar da estrada e do tempo, o grupo Pau Brasil e Mônica se viram mais à vontade para improvisar e interpretar as canções de Chico de forma mais solta e diferente do que havia sido gravado. “O CD foi gravado no dia 3 de outubro. Já tínhamos tocado tantas vezes que há detalhes, tem um jeito de tocar e cantar muito menos preocupado em fazer correto e curtindo mais. É uma sensação de ciclo fechado, o registro final do amadurecimento de um trabalho.” Durante a turnê, o grupo passou por Rio Preto, no Teatro Municipal Humberto Sinibaldi Neto. Ao longo dessas apresentações em cidades pelas quais nunca havia passado, Mônica afirma que foi possível ter uma dimensão do alcance do trabalho que realiza. “Não é o caso de Rio Preto, mas fui a muitas cidades em que nunca havia feito um apresentação. Pelas conversas com as pessoas, após os shows, fiquei com uma sensação boa de que existe um circuito que acontece fora da televisão. Nesse sentido, a internet, o Orkut, Youtube são geniais, possibilitam uma vazão muito democrática do que se produz, pois formam uma rede de pessoas que têm interesses comuns e a divulgação espontânea de um trabalho. Isso é muito legal”, diz a cantora. Além de tornar possível o contato com um público do qual Mônica não tinha muita dimensão, “Noites de Gala, Samba na Rua” fez com que o grupo Pau Brasil e a cantora passassem por diferentes teatros brasileiros. Por isso, excluir “Quem te viu, quem te vê” da versão ao vivo veio a calhar: não houve nada de samba na rua durante a turnê. “Passamos por lugares muito lindos, por salas históricas. Fizemos um circuito de música de câmara, teatros de gala mesmo. Isso tem um significado muito bonito. Foi uma costura de salas, a preços populares, que é o ideal, assim todo mundo pode ver. Gostaria de refazer essas cidades com um próximo projeto.”

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

De novo ela

Como ela conseguiu aperfeiçoar o perfeito? Essa minha exorcista particular consegue o inexplicável! Fantástica a versão ao vivo de “Noites de Gala, Samba na Rua”, Mônica Salmaso e Pau Brasil. Vale muito, muito a pena! Basta ouvir uma vez ao dia pra expulsar os diabos mais improváveis.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

No lugar errado

Retinha-me longe de Vós aquilo que não existira se não existisse em Vós – Santo Agostinho

Antes de ser o santo Agostinho, o rapaz foi fogo. Acho uma graça quando ele reza: “Senhor, dá-me a graça da pureza, não pra hoje.” Agostinho entendeu o que tantas vezes é a minha inquietação. É muito difícil aceitar que basta Deus e que as outras coisas se ajeitam ao redor disso. Para os que não acreditam em Deus, é difícil aceitar que a felicidade, realização, o algo mais, enfim, aquela busca que parece não ter fim se encerra dentro de si mesmo. No castelo interior. Lugarzinho de difícil acesso, apesar de ser tão pertinho.
Então, quando me esqueço que tenho dentro de mim o que preciso, me perco. Fico feito barata tonta, refazendo os passos, na esperança de encontrar o que me roubou de mim, o que foi que eu fiz, me fizeram ou aconteceu para me tirar do rumo. Claro que não encontro. Só me dou conta quando me deparo com situações que me devolvem para dentro de mim. Hoje isso aconteceu. Foi tão simples. E voilà! Cá estava eu, de volta pra mim. Ainda um pouco desnorteada, mas com a clareza sobrenatural de que estava de volta. E aí, começa um período que eu gosto de chamar de convalescença (lembro do meu cachorro quando ficou doente e quase morreu, depois de melhorar, ficou uns dias meio fraquinho, na corda bamba, até voltar a pular desembalado como sempre fazia).
O ser humano procura fora o que está dentro. Por isso se perde. Eu vivo me enganando. Vivo escorregando pra fora de mim. E pobres dos que me rodeiam nesses períodos. É quando eu realmente preciso ser amada...

domingo, 9 de agosto de 2009

Um filme, talvez, bom

Desde pequena, sempre tive a impressão de que atuava como personagem principal de um filme, um livro. Era como se contasse uma história. O tempo passou, as coisas de criança vão se tornando cada vez mais lembranças que parecem de outro século (e realmente são!), mas algumas coisas, vez ou outra, voltam à memória. Essa impressão de ser parte de uma história de livro nunca morreu. Amadureceu, mudou de nome, trocou de roupa. Mas, em alguns momentos, tenho a sensação nítida que vivo algo que vejo lá da frente, de uma velhice que me aguarda, mas já é real. Coisa doida... Ah, não se deve levar a sério coisas escritas quase às duas da manhã, na casa de pai e mãe, depois de encher bexigas com a irmã mais nova e pendurá-las na copa com um bilhete de "Feliz Dia Dos Pais".

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Da simplicidade que transforma o mundo

Na última segunda-feira, eu e minha amiga Michelle fomos convidadas para falar a respeito de comunicação para um grupo de pessoas que dão início a um trabalho que considero pioneiro. Essas pessoas foram convidadas pelo Frei Paulo (padre responsável pela paróquia na pequena cidade de Nova Aliança e meu amigo) a integrar uma equipe de ministros da Palavra. Em linhas gerais, essas pessoas são como o padre, mas não podem consagrar a Eucaristia. Mas vão poder fazer homilias, comunicar ao povo que vai à missa o Evangelho.
No fim da reunião, uma senhora de uns 70 anos, talvez um pouco menos, me procurou. Bem tímida, ela disse como quem comenta sobre o tempo, mas apreensiva:
- Vamos ser bastante criticadas, né?
Eu, com a minha pressa ridiculamente imprudente, presumi burramente que ela tratava de críticas quanto a falar em público.
- Ah, não tem importância. As críticas são bem-vindas pois nos aprimoram
- Acho que as pessoas vão estranhar uma mulher falando no lugar do padre. É estranho. - Ela disse tão encolhida e olhando para o chão que consigo ver nitidamente esse momento.
Novamente meu ímpeto:
- Quantos catequistas homens vocês têm na paróquia?
A amiga dela, que ouvia a conversa, respondeu prontamente que, de 9 catequistas, um era homem. Corri a dizer com aqueles ímpetos de arrebatamento que me ocorrem vez ou outra:
- Fui a um encontro no ano retrasado. Nele, estavam mulheres nordestinas que tocam paróquias inteiras pela falta de padres. Apenas não consagram. Mas são elas que fazem a comunidade acontecer. As mulheres carregam há anos a Igreja nas costas. A senhora pode se considerar uma pioneira na cidade. Uma mulher que sobe ao altar pra falar do Evangelho.
Ela não me levou muito a sério. Saiu carregando um receio nos ombros. O que ela não sabe é que foi ministra da Palavra pra mim. As revoluções são silenciosas. As mudanças são feitas por pessoas como aquela mulher que aceitam, com o receio do mundo sobre os ombros, desafios que não compreendem e se submetem a eles com uma humildade invencível.
Aquela senhora pode ser mil vezes melhor do que qualquer padre, mas nunca vai se deixar levar por isso, nunca vai acreditar que é melhor. Isso faz dela infinitas vezes capaz de transformar a história. Será que com os anos aprendo a ser um pouco capaz?

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Sobre o incompreensível

A Bianilda foi à exposição de Sophie Calle, Cuide de você (depois de tomar um clássico fora por email, a moça resolveu pedir que outras pessoas a ajudassem a compreender a situação. Pq vamos combinar, se as outras pessoas não nos ajudam a entender essa hora fica meio complexo mesmo). Como as histórias são milhares, milhões. Como os fins são sempre os mesmos. A gente não se entende. A gente só pensa na gente. A gente não sabe amar. É assim.
Sentença cega, né mesmo? É que reconheci na carta-fora do ex da Sophie os foras que levei, os foras que dei. Claro que os foras masculinos são muito semelhantes. As frases só mudam de lugar no texto ou a ordem, passam de diretas para indiretas, mas o conteúdo é o mesmíssimo.
De qualquer forma, achei interessante a iniciativa. Fazer do desastre a escada que eleva. Ou o sucesso. O fulaninho que dispensou a Sophie com ares de injustiçado nem imaginava o que ela faria. Eu queria ter a criatividade dela! Fantástica! Mas ainda sou do time que fica pedindo ajuda pra entender e segue sem entender.
Não aconteceu nada em relação a esse assunto ultimamente. Mas é que a postura de Sophie me deixou bem pensativa. Aliás, o email do rapaz pra ela me deixou bem pensativa. Como a gente é estranha...