Se esconde nas dobras
De uns estalactites que se fizeram
Por anos, meses, minutos
Mas escorre devagar
Ocupa, não silencioso
Com um barulho tímido
Devagar, quase imperceptível
Cada canto, canta cantar, o canto
Há quem veja pedras
Terra, lodo e húmus
Não se enxerga a vida
No meio do escuro e úmido
Ele está lá, forte
Vivo como tem de ser
Germina sem som, pulula lívido
Não precisa de aprovação
Nem de existir
Para estar lá
Aqui
Dentro
Onipresente
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário