quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Em defesa do "auxílio crescimento pessoal"

Hoje eu tive de conter as lágrimas diante de uma foto. Não mostrava miséria, muito menos uma cena linda de amor. Vi as fotos de um lugar que tenho uma vontade imensa de conhecer: os lençóis maranhenses.
Não fiquei emocionada pela beleza do lugar, simplesmente. É mais do que isso. Soma-se à TPM o desejo enorme que tenho dentro de mim de viajar (os que me conhecem sabem que não posso ouvir falar em viagem que já tenho uma mochila nas costas). Além disso, em um milésimo de segundo passou pela minha cabeça o quanto o mundo é enorme. Quantos lugares eu queria conhecer...
Daí, me vi em frente ao meu computador no jornal. Desejos tenho aos montes. Me falta dinheiro. Mais do que dinheiro, tempo. Como é possível que no auge da minha década de 20 eu tenha de passar, no mínimo, 8 horas em um mesmo pequeno espaço. Não é justo! Quando meus anos são relativamente poucos e tenho uma saúde boa para alguém da minha idade, tenho de gastar tudo isso trabalhando! É uma baita injustiça.
Gosto de trabalhar. Gosto mesmo! Mas gostaria mais ainda mais se, de três em três meses, talvez, tivesse uns dez dias para viajar. Se a empresa tivesse nesse mesmo período um "auxílio crescimento pessoal". Uma determinada porcentagem que você ganhasse para investir em si: viagem, estudos, cultura... Ah, tem música que fala isso, né? A gente não quer só comida...
Vê se não era para chorar? Engoli o choro e voltei ao texto que escrevia sobre vida animal. É o que me resta, além das contas que esperam meu próximo pagamento!

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