segunda-feira, 22 de setembro de 2008

De alegrias e da Felicidade

Das alegrias que todos deveriam experimentar um dia: pular atrás de um trio elétrico cercado de amigos; carinho de uma pessoa especial; relembrar uma história engraçada; tomar um “gelinho” da dona Marlene num dia quente de trabalho em Rio Preto; cair exausto depois de uma noite em um bar com os amigos ou com alguém que valha a pena; conversar até de madrugada...

Da Felicidade que poucos conseguem: reencontrar-se consigo e com Deus em um silêncio que questiona; compreender em um refrão repetido o cuidado da Vida consigo; reencontrar um grande amigo depois de anos e compreender o valor da própria história; olhar os próprios erros e amar-se porque deu o máximo de si em cada momento, ainda que tudo tenha dado errado; amar e ser amado verdadeiramente...

Esse fim de semana me dividi entre um retiro quase de silêncio e uma micareta. Foi, no mínimo, esquisito. Agora, que a poeira do trio elétrico do Chiclete com Banana baixou e a "fila andou" percebi o quanto fui alegre no domingo à noite. Entendi também que a felicidade, ainda que compreenda alegria, é mais do que a alegria em si. Posso estar triste e ser feliz. Posso estar alegre e ser profundamente triste. Somos ávidos pela alegria, porque temos a certeza de que ela é a causadora da felicidade. Infelizmente, não é. Ou felizmente.
Comparação besta, mas é como a galera que acha que vai emagrecer da noite pro dia. Como se isso não demandasse tempo, dedicação e renúncia de tanto chocolate!!! Entendi agora, que ser feliz requer sacrifícios também, requer algumas renúncias. Nada obrigado. Ninguém emagrece com uma arma na cabeça. Emagrecer passa pela decisão de emagrecer. Seja por motivos de saúde, seja por simples e pura estética.
Há uns dois meses, decidi que estava na hora de criar vergonha nessa cara e emagrecer os 7 quilos que ganhei de Rio Preto. Emagreci dois quilos em dois meses. Nunca gostei de barrinha de cereal, frutas, pão integral e esse monte de frescura light. Mas precisei me decidir. E como é ruim beber coca zero ao invés da tradicional coca-cola de garrafinha!! Mas é bom perceber que minhas calças já começaram a ser gratas aos meus pequenos sacrifícios diários. Não abandonei o chocolate (como eu faria sem ele???), mas tive de diminuir as doses. Não deixei a coca tradicional de lado, mas na maioria das vezes, tenho de escolher a versão mais magra.
Uma coisa boa só vem com um pouquinho de sacrifício. Mamãe sempre ensinou a máxima: minha filha, o que vem fácil vai embora da mesma maneira.
Felicidade é também erguida com base em lágrimas, algumas renúncias e sacrifícios. Não é só isso, claro. Ela também gosta de pular atrás do trio elétrico. Ô, se gosta!

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