quinta-feira, 28 de maio de 2009

Fatalidade

"Nem que eu bebesse o mar encheria o que eu tenho de fundo..." (Raríssimo momento Djavan!)
Escrevendo sobre adolescência. Re(vi)vendo a minha. Aquela rebeldia boa. Aquele intenso de mudar o mundo. De vez em quando, a adolescência quer sair da Caixa de Pandora. Fecho rapidinho, mas fica fazendo barulho por dias. Era isso aqui mesmo? É só isso aqui mesmo? Mas não está bom? Cabeça vazia... É isso que dá! Por isso as pessoas preferem ter muito trabalho para fazer, muitas coisas para estudar, muitos filhos para cuidar. Se houver só um minutinho em branco, a caixinha se mexe. Aí, como diz um amigo que eu amo muito: "perdeu-se". Eu nunca posso ficar só bem? Ficar bem leva pra crise, ficar ruim leva pra crise. Como me lembrou a Michelle aqui: felicidade mata. Ausência de pressão é morte. Começo Djavan, findo Clarice:
"Quando estou muito alegre de repente penso que se morre." (em Um sopro de vida)

Um comentário:

Bia disse...

Ah, minha frô, é realmente difícil conseguir ficar mais de um dia quietinha. A crise chega rápido. Mas o jeito é fazer que dela surja uma nova experiência positiva. É isso que tento fazer com a minha e, tenho certeza, que vou conseguir. beijos