segunda-feira, 27 de abril de 2009

Um amor improvável, mas não impossível

Música é realmente algo encantador. Não consigo parar de ouvir Clair de Lune, de Debussy. Parece uma coisa tão inalcançável... Cheguei a ela por um meio tão massivo que me espanto! A saga de um amor aparentemente impossível que faz a cabeça de 8 entre 10 adolescentes: Crepúsculo.
Formada em faculdade de comunicação pública, participei de discussões a respeito de todos os males da indústria cultural, amplamente discutidos pelas matérias de A a Z. Dificilmente, eu me envolveria com Crepúsculo na minha adolescência ou no período em que passei pela faculdade. Mas, em uma busca de fugir da realidade (sim, estou nessa fase e prefiro os livros às drogas!), li os quatro volumes de Stephanie Meyer (Crepúsculo, Lua Nova, Eclipse e Amanhecer) em menos de duas semanas. O amor entre Edward Cullen, vampiro que adota uma dieta "vegetariana" que não inclui sangue humano, e Bella Swan, uma adolescente como qualquer outra que se vê às voltas com o príncipe encantado, é a matéria da saga.
E é nesse contexto que entra Debussy. É dele a música que envolve o Romeu e a Julieta de Meyer. Um conto adolescente que me ensinou algo. E me deu de presente Clair de Lune. Não há nada aparentemente superficial que seja incapaz de ensinar algo, quando existe a doação verdadeira do ser. Basta ler as linhas, entrelinhas e canções. De tudo que contém um pouco de música (e escrevo música) é possível encontrar algo que salve. Hoje, Clair de Lune, e consequentemente Crepúsculo, me salvou um pouco.

Um comentário:

Anônimo disse...

inevitável ser inundado de preconceito no meio do seu post. mas fiquei pensativo com o "doação verdadeira do ser". seria a chave?

bjo