
As diferenças morreram afogadas ali na beira da piscina. As que sempre existiram continuaram persistentes, mas não tinham tanta importância agora. Eram todos atores de uma mesma peça, protagonistas de uma época marcante nas vidas uns dos outros. Se o professor de jornalismo especializado aparecesse ali, seria igualmente tratado como parte importante da cena. Sem esquecer as desavenças, deixando-as do tamanho menor do que a alegria do reencontro, é claro.
Os grupos estavam todos ali bem representados e trataram de se espalhar como se esperava que fosse. Não deixamos de dividir a alegria de rever. E passou. Assim como passaram os anos pelos campos abertos da Unesp. Sem neura, da mesma forma como naquela manhã depois do baile, despediram-se. Um por um, deixou pra trás o que em comum construíram. Mas partia no peito a marca que cada um deles imprimiu na história. O próximo encontro pra daqui cinco, dez, 15 anos, talvez. Mas a lembrança é eterna...
4 comentários:
Sensacional! Não faria um texto melhor. Muito, muito bom rever a turma. Melhor ainda ver você com uma latinha de cerveja na mão e, depois, na baladinha em sp. Beijos
Amei o texto, Ari. Você teve sensibilidade ao descrever o reencontro. Uma tarde inesquecível.
Próxima encontro pra daqui um ano, Ari!!! Cinco é muito!
Quem era o professor de jornalismo especializado? O Alexino?
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