quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Do tamanho que as coisas têm

Apesar de ter nascido na Grande São Paulo, cresci no interior do Estado. As primeiras lembranças fortes que tenho da minha infância passaram-se nas ruas de uma cidade com 70 mil habitantes. Quando se tem cinco anos, as coisas são enormes! As distâncias, os prédios, as pessoas. Tudo parece muito maior do que a gente.
Vinte anos depois de correr por aquelas ruas, de conviver no pátio da escola das irmãs e de desenrolar minha curta existência naquele lugar, voltei. Percebi que as coisas são, na realidade, do tamanho enorme quando somos pequenos para que sempre nos lembremos delas como grandes mesmo. São esses pequenos detalhes que me construíram. E só aqueles que têm o olhar profundo, que não deixam os tijolos da existência diminuírem com o correr dos anos, saberão o valor que esses pequenos grandes detalhes realmente têm.
Uma brincadeira de criança, uma professora do ensino fundamental, a mudança de casa quando se deixa o cachorro para trás, os amigos que a gente não lembra mais como são. Fragrâncias de um tempo em que fui pequena. E me fizeram tão grande. Com o meu tamanho de hoje (que nem é tão enorme assim – 1,62) as coisas daquele tempo parecem pequenas. Mas são gigantescas...

3 comentários:

THIAGO CALÇADO disse...

Seu tamanho é grande demais pra mim... mas basta para eu querer te alcançar sempre! fã número 1

Unknown disse...

VC acha os prédios de SAmpa grandes? é que vc nao conheceu Mogi das cruzes, rsrrsr

bjs e legal a novidade hein

Anônimo disse...

Gigante é a mocinha de 1,62 com capacidade de fazer expandir os nossos horizontes... Te amo prá sempre gigante!!!
Bjs